Cinco sinais que podem indicar que seu gato está estressado

Você sabia que o desgaste psicológico e físico imposto aos gatos quando submetidos a condições de estresse pode promover respostas físicas e comportamentais que são prejudiciais à sua saúde?

Os sinais mais comuns de estresse em gatos são:

Vocalizações excessivas: se você verificar que seu gato está vocalizando mais que o normal tente identificar quais são as possíveis razões para poder atender às suas necessidades. Quando estressados os sons mais frequentes são miados intensos, uivos, rosnar e assobiar que podem indicar sofrimento.

Miados e uivos podem ser um pedido de socorro — seu gato está tentando chamar sua atenção. Chiados e rosnados são sons que os gatos emitem naturalmente quando se sentem ameaçados e servem para alertar outros animais para ficarem longe.

– Higiene excessiva: sabia que os peludos também procuram praticar atividades na tentativa de minimizar o estresse? Comportamentos de higiene liberam endorfinas no corpo do gato, o que pode aumentar a sensação de contentamento e felicidade. Situações estressantes podem levar os gatos a realizarem esses comportamentos de higiene para se sentirem melhor. Mas a higiene excessiva pode levar a irritação na pele, o que tem como consequência o aumento da lambedura, chegando a apresentar quedas, falhas nos pelos e problemas dermatológicos.

– Urinar fora da caixa de areia: urinar ao lado ou próximo a caixa de areia, em superfícies verticais para marcar seu território é um dos sinais mais comuns de estresse, pois a urina que não é absorvida pela areia não retém o odor e e sentir o próprio cheiro da urina para eles pode ser reconfortante. Além disso, como os felinos gostam de previsibilidade e geralmente não reagem bem ao estresse, urinar fora da caixa pode ser a maneira do seu peludo avisar que ele não está feliz com as mudanças recentes em seu ambiente ou qualquer outro descontentamento.

– Agressão: em uma situação de estresse, quando eles sentem que sua segurança está em risco, podem reagir para se protegerem, podendo manifestar chiados, rosnados, perseguição, atacar e morder. A agressividade também pode ser redirecionada, onde o alvo não é a fonte original da ameaça.

– Esconder: enquanto alguns gatos são mais agressivos, outros preferem se esconder quando se sentem estressados e mais vulneráveis. Dessa forma, o gato demonstra que não está disponível para interações com outros membros da casa.

Por ser um momento delicado, recomenda-se não incomodar o seu pet para não piorar o quadro de estresse.

Outros sinais como baixa energia, diminuição de apetite e ingestão de água, aumento de fricção facial e arranhões nas superfícies também podem ser apresentados pelos gatos quando estressados. Como os felinos estão constantemente avaliando riscos, procurando a presença de ameaças e perigos em cada novo local ou encontro social, ser previsível no seu comportamento e criar rotinas diárias é uma ótima maneira de minimizar o estresse, além disso, entender, respeitar e executar as necessidades do seu peludo, tanto como espécie quanto como indivíduo ajudará na redução e até mesmo prevenção do estresse crônico.

Por: Paula Lima – Zootecnista na Viva!Verde